Para melhor entendimento, trouxemos uma contextualização dos lugares citados no vídeo.
Ceará
A delimitação do atual território ocupado pelo estado do Ceará começou com a doação da Capitania Siará em 1535 para Antônio Cardoso de Barros.
A fundação, contudo, ocorreu em 1603, por Pêro Coelho de Souza, que chamou a colônia de Nova Luzitânia.
Entre os integrantes do grupo de colonizadores estava Martim Soares Moreno, com 17 anos na época. É atribuída a ele a fundação da região. Habilidoso, o rapaz negociava com indígenas, de quem conhecia os costumes e a língua.
Essa característica auxiliou no combate aos franceses e holandeses que invadiram a região. Soares Moreno chegou ao posto de senhor da Capitania do Ceará em 1619, após sucessivas disputas de terra com os invasores.
A região foi alvo de investidas de holandeses também em 1637 e 1649. O Ceará conquistou a autonomia somente em 1799. Integrou a Confederação do Equador.
O desenvolvimento do estado foi impulsionado pelo investimento da navegação a vapor, a instalação de estradas de ferro e a iluminação a gás.
O Estado do Ceará foi o primeiro a libertar os escravos negros em 1884.
Fonte : IBGE
Castelo do Piauí
Castelo do Piauí é um município brasileiro do Estado do Piauí. Localiza-se na microrregião de Campo Maior, mesorregião do Centro-Norte Piauiense.
O território de Castelo do Piauí, antigamente denominado de Rancho dos Patos pertenceu inicialmente à freguesia de Santo Antônio do Surubim, atual cidade de Campo Maior. Os primeiros habitantes ali se instalaram no início do século XVIII e foi elevada à categoria de freguesia em 27 de novembro de 1742 sob invocação de Nossa Senhora do Desterro, ao passar pelo Piauí, em visita pastoral pelo Bispo do Maranhão, D. Frei Manuel da Cruz (1960–1764), transferiu de Piracuruca para a nova freguesia, o seu primeiro pároco, Padre José Lopes Pereira. Este, com apoio de fiéis, construiu uma grande capela, transformada
Matriz.
O nome Castelo tem origem na existência, no município, às margens do Rio Poti e da rodovia PI-115, de uma pedra em forma de castelo, que por sinal é um dos grandes pontos turísticos do local.
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Curiosidades: Em uma pracinha eles colocavam músicas e as pessoas podiam dedicar essas músicas as outras, era anunciado o nome da pessoa em voz alta e a música dedicada.
Pompéia - São Paulo
A posse primária das terras entre as bacias do Rio do Peixe e Feio, foi concedida em 1852, a João Antônio de Moraes, Francisco de Paula Morais e Francisco Rodrigues de Campos e transferidas, mais tarde, a outros proprietários.
Júlio da Costa Barros e outros, de cravinhos na Alta Mogiana, dirigiram-se à região onde os irmãos, Lélio e Marcelo Pizza, adquiriram terras destinadas a agricultura. Aí iniciaram a primeira plantação de café e fundaram o povoado de Novo Cravinhos.
O local era dividido, praticamente, em duas propriedades: a vertente do Rio Peixe a Rodolfo Nogueira da Rocha Miranda e a vertente do Rio Peixe aos irmãos Pizza.
Rodolfo Nogueira da Rocha Miranda e Luis Miranda planejaram, em 1928, a formação de uma segunda vila promovendo loteamento de 250 alqueires de terras. Denominaram-no Patrimônio de Otomânia, logo substituído por Pompéia, que ainda em 1928, foi elevado a Distrito de Paz.
A alteração do nome deveu-se à Companhia Paulista de Estrada de Ferro que, atingindo a região na época, costumava dar nomes às suas estações, a partir de Piratininga, em ordem alfabética. Cabia ao povoado a letra “ P “. Assim escolheu-se Pompéia em homenagem à mulher do fundador, Aretuza Pompéia da Rocha Miranda.
Osasco
Na região onde hoje se situa Osasco e em seus arredores existiam vários sítios e chácaras. Próximo às margens do Tietê, no século XIX, havia uma aldeia de pescadores e grandes fazendas. Uma delas foi vendida ao italiano Antonio Agu, um imigrante com quem começa a nossa história.
Antonio Agu foi proprietário de vários negócios e terras na região. Em 1887 comprou uma gleba de terra no Km 16 da Estrada de Ferro Sorocabana. Por volta de 1890, resolveu ampliar sua olaria e convidou para sócio o Barão Dimitri Sensaud De Lavaud. A pequena fábrica, que produzia tijolos e telhas, passou a fazer também tubos e cerâmicas, dando origem à primeira indústria da cidade, a Companhia Cerâmica Industrial de Vila Osasco.
Após outras iniciativas, em 1895, Agu construiu a Estação Ferroviária, erguendo várias casas nos arredores para abrigar os operários que chegavam para atuar na obra.
Os dirigentes da Estrada de Ferro quiseram batizar a estação com o nome do principal empreendedor da região, mas Antonio Agu pediu que a homenagem não fosse dada a ele e sim à sua cidade natal na Itália: Osasco.
Daí por diante Osasco, como a região passou a ser conhecida, não parava de crescer, muitas pessoas conhecidas do comércio e diversas indústrias importantes se instalaram por aqui. Para operar as máquinas dessas indústrias foram contratados imigrantes. Essa mão-de-obra começou a formar a população do local e deu origem a seu povo.